Karol A.
Arte sem fundo
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Textos
Laivo do Meu Amor
PREFÁCIO
Depois que descobri que estudar exaustivamente as relações humanas percebo que os insetos são mais dignos da vida na terra. O amor pelo próximo entre os casais estão morrendo e as pessoas ficando cada vez mais sozinhas no mundo. O que fazer diante desta decepção que o amar nos traz? Eu não sei, sou uma poetiza de mente instável e sensível que não suporta estar num lugar onde o entorno é só a lama fétida do abandono.
Ainda bem que Deus me deu uma família, que ama e não me deixa cair de tristeza nesse mundão de dadivas e infortúnios, desse modo esse novo livro de poemas é dedicada a ela, aos entes queridos que tanto limpam minhas lágrimas e riem comigo depois das minhas crises de desespero diante da solidão.
Não pretendia escrever mais poemas, mas esse mar de sentimentos em mim me obriga a escrevê-los mais uma vez. Vamos ver o que acontece com meus versos.
Aos que já me conhecem, boa leitura, aos que não, eu sou assim mesmo.













Não sou eu
Depois de uma noite de sono cheias de sonhos
Cinza e de gritos contidos na paralisia
Acordo e lembro do que fazia ontem
Viajava na minha cama debruçada e calada
Na calada da tardezinha onde eu sozinha
Ria e via as fotos de um dia em que eu e você
Sorriamos recriando em planos um futuro juntos
Feliz eu estava. Mas não passou mais de que alguns dias
E lembrei que os sonhos eram meus
E a realidade de outra eu não sou eu.
  











Café
Estava ouvindo ruídos de sinos nos ouvidos
Sinos da missa que acontecia na esquina
Sai a porta e vi na praça florida
Carros estacionados e um cavalo
Logo afora saíram os convidados
E os afagados, estavam casados.
A noiva linda com um sorriso imenso
E eu crendo que o noivo queria estar ali.
Fechei a porta e continuei a fazer café.













Um homem
Eu sou só um homem
Um homem que não ri assim
Que não fica feliz pelo sim
Que procura uma dimensão aquém
Logo além do seu mar de ilusões
Um homem que não chora assim
Por que você quer um assim aqui
Que realiza o que você não quer, e quer
Que depois do perder das assas
Poça caminhar ao lado daquilo que tem
Dentro de si e preza mais que o seu bem.
Karol A
Enviado por Karol A em 20/09/2016
Alterado em 20/09/2016
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