Muitas e muitas crônicas irão vir ao recordar-me da querida e saudosa UNI-RN a qual me graduei e passei por momento tão felizes e também tão amargos. Quando passei pelo programa de estudos do governo federal eu me senti a mulher mais agraciada do mundo, sair da colheita do caju (pois a agricultura foi e ainda é nosso segundo sustento) e ir para as ruas de pedras para encontrar pessoas diversas e oportunidades variadas no âmbito acadêmico.
Nunca pensei que fosse me apaixonar por aquele lugar! Tão diferente, tão grande, para mim eu ainda estava uma escola, mas numa escola com direcionamento do conhecimento e pluralidade de pensamentos, porém ambos com um único intento: a ciência.
De cara logo me identifiquei com a pesquisa cientifica a qual nunca sairá de mim. No primeiro semestre já tinha uma orientadora sem mesmo saber o que era um TCC e desde lá não parei de produzir artigos científicos.
A UNI-RN (Centro Universitário do Rio Grande do Norte) têm uma história marcante, é uma entidade sem fins lucrativos, mantida pela Liga de Ensino do Rio Grande do Norte e se volta exclusivamente ao ensino superior. Fundada em 1999 tem como primeiro reitor o professor e médico Daladier Pessoa Cunha Lima e a chanceler educadora Noilde Ramalho que transformaram a antiga Farn (Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte) em um centro.
A vida era tão dinâmica, tão cheia de novidades e expectativas que eu nem sabia o que viria depois de lá. Eu sempre penso em voltar, mas agora com algo a mais na bagagem além do amor que sinto pelas pessoas que compõem todo o centro e que fizeram do meu eu profissional ser o que sou. Sim, irei voltar as dependências do UNI-RN mais cedo ou mais tarde. Até lá, desejo a todos saúde para passar pela pandemia vigente e paz para realizar nossas atividades com maestria e dedicação.