Tudo começou com uma ida a sala do reitor da UNI-RN a qual me graduei no ano de 2018, estava eu acompanhando uma amiga do curso para conseguir algum apoio financeiro para uma corrida de atletismo a qual ela gostaria de participar. Até então eu só o conhecia de passagem pelos corredores ou pelo vestibular que fiz na instituição almejando uma vaga também no FIES – (Financiamento Estudantil).
À primeira vista um homem culto, com palavras bem articuladas e precisas. A primeira conversa muito além disso, ele demonstrava realmente interesse pelos alunos e principalmente nas peculiaridades de cada com como também felicidade pelas nossas conquistas. Foi assim que eu o percebi ao contato.
Sua biografia aqui não é o meu intento e sim as minhas percepções quanto ao senhor que me marcou na UNI-RN e também fora dela, principalmente na minha escrita criativa.
Até então, eu não sabia da sua escrita profissional, e na ocasião relatei que também escrevia e que havia lançado um livro – juvenil de ficção – que talvez não fosse de sua atenção, muito pelo contrário, se mostrou entusiasmado e gentil referente aos meus trabalhos. Ganhei de suas mãos um exemplar de seu mais novo livro, o qual li e fiquei extremamente tocada pela sensibilidade e cultura naquelas páginas. O li em poucos dias, pois a leitura era contagiante e eu perdia pelo cansaço de ler muito, eu não queria parar, mas tinha de parar para recuperar as energias para o próximo dia.
Esse presente foi tão marcante que me fez ensaiar o gênero da crônica e até agora sinto-me feliz em ter como inspiração nessa área o professor Daladier o qual tenho em mim grande afeição. É incrível como o bom humor e a educação podem fazer com você diante de uma nova pessoa, é possível conquista-la amigamente para sempre.