Estamos diante de uma vivência não tão nova, afinal das contas na história sempre houve e sempre haverá períodos de infecção por agentes patógenos diversos; o que muda é o modo de lidar com cada um deles. Graças aos estudos de Edward Jenner que foi o pioneiro nos imunobiológicos e com isso criou a primeira vacina do mundo para varíola, hoje é possível desenvolver com alta tecnologia vacinas diversas conforme a necessidade humana.
Desse modo, com o advento da pandemia do novo Coronavírus tornou-se necessária a corrida em busca de um meio de prevenção eficaz e gratuito para todos, no SUS – Sistema Único de Saúde. Investimentos foram feitos por diferentes potências econômicas e com isso temos algumas marcas em desenvolvimento e outras já disponíveis; como é o caso da em uso AstraZenica, Coronavac e Pfaizer, entre outras.
Mas meu amado pai é hipocondríaco e muito receoso, mas seu medo de morrer pelo vírus é maior que acabou por tomar no posto de saúde aqui do sítio do Buraco de Lagoa, onde moramos a primeira dose; a qual quase o matou de reação e que segundo ele ainda tem sequelas. Morro de rir com suas coisas improváveis, já que ele é exagerado e deveras muito engraçado.
Mas lhe expliquei que as vacinas disponíveis são seguras, eficazes e com grande porcentagem de sucesso em não haver uma internação pela doença. Lhe expliquei que a que ele tomou, a AstraZenica é feita pela tecnologia biomolecular de “vetor viral”, que usa um vírus modificado (que não gera a doença grave) para estimular o sistema imune do indivíduo vacinado. É como se a pessoa vacinada tivesse a doença leve e consequentemente produzisse em seu organismo células de memória específicas ao vírus da COVID-19.
E assim, depois do caso passado e muita conversa, paciência e medo de morrer o meu pai com a glória de Deus veio a se vacinar no tempo certo, na data certa e no momento certo da fila por comorbidade. Como não agradecer a Deus, à ciência e ao SUS!